23 de novembro de 2010
22 de novembro de 2010
Reportagem do Jornal EXTRA sobre nossa Academia Carioca
Enviado por Flávia Junqueira -
22.11.2010
| 9h00m
NOVO REMÉDIO NA REDE PÚBLICA
Unidades da Academia Carioca melhoram a saúde da população
Há um ano, a vida de dona Elvira Cezário, de 83 anos, mudou. Desde que a prefeitura inaugurou a Clínica da Família Olímpia Esteves, em Realengo — a primeira das 20 em funcionamento na cidade —, ela tem um médico que a conhece pelo nome, consultas com hora marcada e até uma academia de ginástica com um professor para orientá-la. O resultado se vê no aparelho de medir pressão, que deixou de registrar altas taxas, e no andar ágil da aposentada.
— Estou mais animada, mais esperta para caminhar e fazer as coisas de casa — conta ela, a “mais experiente” do grupo de 240 adultos e idosos inscritos na Academia Carioca da Clínica da Família Olímpia Esteves.
Foi na mesma unidade que o aposentado Paulo Roberto dos Santos descobriu, aos 61 anos, ser hipertenso. Sem nunca ter recebido tratamento, ele conta que hoje, já medicado e matriculado na academia, se sente bem melhor:
— Parece que rejuvenesci, me sinto leve, não fico mais estressado como antes — diz ele, que tem como companheira de malhação a mulher, Edimaura Nascimento, de 53 anos.
Para ela, a aula com uma hora de duração, três vezes por semana, foi um verdadeiro divisor de águas:
— É um milagre! Trato da hipertensão desde os 22 anos, mas minha pressão nunca ficou controlada. Desde que comecei a me exercitar, a pressão está sempre normal.
O professor de Educação Física Edmilson Júnior, responsável pela academia, explica que não há milagre:
— Praticar exercícios regularmente leva à redução da pressão, ajuda a combater a depressão, e também é fundamental para os diabéticos. Para se inscrever, basta ser liberado pelo médico — diz Júnior, que está na academia da Olímpia Esteves às segundas, quartas e sextas-feiras, das 8h às 20h.
Mulheres são maioria
Das 20 clínicas da família em funcionamento no Rio, 12 estão na Zona Oeste e 14 têm em suas dependências uma academia. No total, 3.155 pessoas estão inscritas, sendo que 84% são mulheres, 48% sofrem de hipertensão e 27% estão na faixa da obesidade.
Os adolescentes também têm vez nas academias. Há 114 jovens cadastrados. Na clínica de Realengo, são 35. A mais nova integrante é Vivian Letícia, de 12 anos — a idade mínima para participar.
— Quero emagrecer — diz ela, que acabou incentivando o tio, que tem síndrome de Down, a se matricular.
Na última sexta-feira, Felipe Ferreira, de 24 anos, foi avaliado por um médico e se inscreveu na academia.
— Será ótimo para ele, que precisa emagrecer — diz a mãe, Jomila da Costa.
Segundo a Secretaria municipal de Saúde, 73% da população de Santa Cruz, Sepetiba e Paciência estão cobertos pelas clínicas da família.
21 de novembro de 2010
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